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O Glaucoma atinge um milhão de brasileiros - de acordo com a Organização Mundial de Saúde – e é a maior causa de cegueira irreversível no mundo.

A doença é provocada pela elevação da pressão intraocular e se caracteriza pela degeneração do nervo ótico. Quando o paciente tem Glaucoma, o humor aquoso não é drenado suficientemente e isso faz com que a pressão aumente. Além da cegueira, a perda da visão parcial também é uma das maiores complicações. Previna-se, descobrindo alguns hábitos que podem agravar a doença:

1) Ter o diagnóstico tardio

Há diferentes tipos da doença, mas o glaucoma de ângulo aberto, considerado crônico, é o mais comum de todos, correspondendo a 80% dos casos. A parte complicada é que muitas pessoas não percebem os sintomas até o início da perda da visão, quando os danos ao nervo ótico já são muitas vezes irreversíveis. Um dos sinais mais comuns desse tipo da doença é a perda da visão periférica.

Por isso, a importância das consultas de rotina com um oftalmologista, que devem ser feitas a cada ano. Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, menores serão os danos à visão e mais eficiente será o tratamento. Quem tem fator de risco para a doença deve fazer os exames com maior periodicidade. As pessoas que devem estar ainda mais atentas à realização dos testes de rotina são:

  • Quem têm incidência da doença na família
  • Afrodescendentes
  • Pacientes com idade acima dos 40 anos de idade
  • Quem tem miopia

2) Não tratar o estresse

Outro tipo de glaucoma, menos incidente, é o de ângulo fechado, porém é mais fácil de ser diagnosticado. Os sintomas clássicos são vermelhidão e dor intensa nos olhos, náuseas e vômitos. Uma das principais causas dessa lesão é o estresse. Quando a pessoa tem níveis elevados de estresse, a pupila dilata, o que desencadeia um mecanismo denominado bloqueio pupilar, levando ao aumento da pressão intraocular. Sendo assim, as pessoas que têm glaucoma devem controlar os níveis e estresse, uma vez que as crises podem levar a danificação do nervo óptico, causando a perda de visão.


3) Falta de exercícios

Uma das maiores recomendações dos especialistas a pacientes com glaucoma é a prática regular de exercícios físicos. A prática de atividades aeróbicas, como caminhada, natação e corrida, ajuda muito na diminuição da pressão intraocular. O exercício melhora a aptidão cardiovascular, favorecendo a irrigação sanguínea do nervo óptico. Além disso, a prática faz diminuir a produção do humor aquoso e ajuda na drenagem do líquido. Logo depois de praticar o exercício a pressão intraocular já diminui significantemente. Por outro lado, a pressão também sobe, em média 72h depois. Por este motivo, é importante praticar atividades físicas regularmente, no mínimo, três vezes por semana. Caminhar 30 minutos por dia já é o suficiente para obter os benefícios à saúde os olhos.


4) Uso incorreto dos colírios

Um dos tratamentos do glaucoma é o uso de colírios, muitas vezes mais do que um. O uso incorreto deste medicamento atrapalha o tratamento, além de reduzir sua eficácia. Os colírios devem ser utilizados da maneira prescrita pelo médico, respeitando os horários, os intervalos entre um colírio e outro (que são de geralmente de 5 a 10 minutos) e aplicando da forma correta. A maneira correta de aplicar o colírio é pingando uma só gota com o olho aberto, segurando a pálpebra superior para cima. Depois, permanecer com o olho fechado por volta de um minuto.


5) Ingerir muito líquido em pouco tempo

Ingerir uma quantidade grande de líquido de uma só vez e sem pausa para respirar pode ser uma prática perigosa para quem tem glaucoma. Isso causa grande produção de humor aquoso rapidamente, porém esse líquido será drenado lentamente. Isso pode causar o aumento da pressão intraocular. Mas os especialistas alertam: é muito importante hidratar o corpo e consumir pelo menos dois litros de água por dia.


6) Falta de conscientização do paciente

O glaucoma é uma doença crônica, portanto não tem cura, mas pode ser controlado. O controle da doença é feito com o tratamento durante a vida toda. A realização de exames como a medida da pressão, do campo visual e o mapeamento de retina são fundamentais para evitar as complicações. O glaucoma não deve ser esquecido e ignorado, pois pode representar uma cegueira irreversível no futuro.


7) Instrumentos de sopro

Outra recomendação pouco conhecida é para que os pacientes evitem tocar instrumentos de sopro, como trompete e saxofone, por exemplo. No momento das notas que exigem mais esforço na hora do sopro, acontece o aumento da pressão intraocular. Por este motivo, esse tipo de instrumento deve ser evitado por pacientes que tem glaucoma. A mesma recomendação vale para o hábito de encher balões soprando o ar, pois isso aumenta a pressão interna do olho.


8) Preste atenção nas posições da Yoga

Quem tem glaucoma e costuma praticar Yoga também deve tomar alguns cuidados especiais. Todas as posições invertidas devem ser evitadas. Esse tipo de posição da yoga faz com que a drenagem do humor aquoso diminua, aumentando a pressão intraocular.


9) Hipertensão e diabetes

Um estudo realizado pela Universidade de Michigan e publicado na revista americana Ophthalmology, faz um alerta quanto a relação de hipertensão e diabetes a um maior risco de glaucoma. De acordo com os pesquisadores, o diagnóstico de diabetes tipo 2 aumenta o risco de glaucoma em 35%. E quando há hipertensão arterial a chance é maior em 17%. Mas, quando ambas condições estão presentes, a probabilidade de desenvolver glaucoma é de 48%. Vale lembrar que a relação das doenças com o glaucoma ainda está sendo estudada.


Para mais informações, marque uma consulta com a Dra. Andressa Guimarães
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Consultas regulares evitam complicações.

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